Trabalhadores protestam contra alta dos juros do Banco Central.
Organizações sociais se mobilizaram contra a política monetária de Roberto Campos Neto, com foco na reunião do Copom que definirá a taxa Selic.
Nesta terça-feira (30), organizações sociais protestaram contra a política monetária do Banco Central, liderada por Roberto Campos Neto. As manifestações ocorreram nas ruas e nas redes sociais, simultaneamente ao início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidirá sobre a taxa Selic. A expectativa é que a taxa permaneça em 10,5% ao ano, uma das mais altas do mundo, prejudicando o crescimento econômico do Brasil. Os protestos destacam os impactos negativos dos juros altos, entre eles a dificuldade de acesso ao crédito e o aumento dos gastos do governo com juros da dívida pública.
“O Brasil precisa de uma política de juros que favoreça o crescimento econômico e a criação de empregos. Manter a Selic em um patamar tão elevado prejudica tanto os trabalhadores quanto a economia real do país”, afirma David Zaia, presidente da Feeb SP/MS.
Fonte: Federação dos bancários de SPMS.