Lucro das empresas cresce 41,8% em 2018; bancos lideram e construção perde
Entre os quatro maiores bancos de capital aberto por ativos, o Santander é o que tem o maior crescimento percentual de lucratividade no ano de 2018 com relação a 2017 com 52,1%, seguido pelo Bradesco com 30,2%, Banco do Brasil com 16,85% e somente o Itau/Unibanco têm crescimento de um dígito com 4,2%.
O lucro das empresas de capital aberto cresceu 41,8 % em 2018 em relação a 2017, sem considerar Petrobras e Eletrobrás, conforme estudo da Economatica que consolida o lucro das 308 empresas de capital aberto que apresentaram seus demonstrativos financeiros à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até o dia 29 de março de 2018.
No ano de 2018 as 308 empresas registram R$ 177,5 bilhões de lucro, comparados a R$ 125,1 bilhões no ano de 2017, um crescimento de R$ 52,3 bilhões ou 41,8%.
Considerando Petrobras e Eletrobras, o lucro de 310 empresas em 2018 é de R$ 216,5 bilhões, contra R$ 122,9 bilhões, crescimento de R$ 93,5 bilhões ou 76,1 %.
Das 310 empresas da amostra, 80 empresas registraram prejuízo em 2018, menos que as 94 empresas em 2017.
E 118 das 310 empresas tiveram queda de lucratividade no ano de 2018 com relação ao ano de 2017.
Em 2017, cinco setores tiveram prejuízo e em 2018 somente quatro.
O setor de construção é o setor com maior prejuízo consolidado em 2018, com R$ 2,83 bilhões, contra prejuízo de R$ 3,00 bilhões em 2017. MRV tem o maior lucro e Mendes Junior o maior prejuízo em 2018.
O setor mais lucrativo em 2018 é o de bancos com 22 instituições e com R$ 74,6 bilhões de lucro contra R$ 62,7 bilhões de 2017. Crescimento de R$ 11,8 bilhões ou 19% superior.
Entre os 22 bancos brasileiros de capital aberto o Bradesco é o banco que registra o maior crescimento nominal em 2018, o banco lucrou R$ 19,0 bilhões contra R$ 14,6 bilhões em 2017. Crescimento nominal de R$ 4,42 bilhões.
O Itau/Unibanco é o banco com maior lucratividade em 2018 com R$ 24,9 bilhões, seguido pelo Bradesco com R$ 19,0 bilhões.
Somente três bancos tiveram prejuízo em 2018.
Fonte: InfoMoney / CONTEC