BANCOS PRIVADOS – ASSEMBLEIA VIRTUAL COMEÇA HOJE!
ASSEMBLEIA VIRTUAL,COMEÇA HOJE, DIA 31 DE AGOSTO, A PARTIR DAS 19 HORAS.
O Sindicato dos bancários de São José dos Campos e Região, convoca todos(as) trabalhadores(as) bancários(as), sócios(as) e não sócios(as), da base territorial desta entidade para participarem da CONSULTA ASSEMBLEAR REMOTA/VIRTUAL a ser realizada no período das 19:00 horas do dia de hoje, 31 de agosto (quarta-feira) até às 19:00 horas do dia 1º de setembro quinta-feira, para avaliação da proposta apresentada na madrugada desta quarta-feira, dia 31 de agosto.
Conheça a proposta Fenaban:
Para este ano de 2022:
- 8% de reajuste nos salários;
- Aumento de 10% nos vales alimentação (VA) e refeição (VR);
- Abono de R$ 1.000,00 em vale alimentação, a ser creditado até outubro de 2022.
- PLR – A proposta também prevê reajuste de 13% para a parcela adicional da PLR;
Para o próximo ano de 2023:
- Aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas.
A proposta garante ainda a manutenção de todos os direitos previstos na CCT, além de avanços em cláusulas sociais, como ajuda de custo para o teletrabalho, ações de combate ao assédio sexual nos bancos e com cláusula para a questão das metas e assédio moral.
Abono extraordinário: Será pago até dia 31 de outubro, como cesta alimentação (14ª), equivalente a R$ 1 mil. Em 2023, não terá abono.
PLR: Quanto à proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), durante a décima-sétima rodada, vale lembrar, a Fenaban desistiu de compensar os valores pagos pelos programas próprios na parcela adicional. No que se refere ao reajuste da PLR (regra básica) a Fenaban propôs 100% da inflação (estimada em 8,88%), durante a décima-sexta rodada (25). Na décima-nona rodada, realizada nesta terça-feira (30) a Fenaban aumentou o reajuste da Parcela Adicional, passando para 13%.
Aumentos diferenciados: O reajuste maior que a inflação (estimada em 8,88%) nos tíquetes e Parcela Adicional da PLR, resulta aumentos diferenciados: 10,1% sobre o piso salarial; 10,4% sobre piso de escriturário; 9,9% sobre piso de caixa: 9% sobre o salário médio de R$ 8.600,00 e 8,6% no salário médio de R$ 15 mil.
Teletrabalho
É um tema novo que vai entrar na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). Os bancos concordaram com a reivindicação de controle de jornada para todos os bancários; com o fornecimento e manutenção de equipamentos; com o direito à desconexão para que gestores não demandem os funcionários fora do horário de expediente dos mesmos; com a manutenção dos direitos da CCT para quem que realiza sua função fora das dependências do banco; com prevenção e precauções com a saúde dos funcionários; com a criação de canal específico para esclarecimento. Ajuda de custo: R$ 86,40.
Os bancários (as) com filhos de até quatro anos, ou com deficiência terão prioridade e as bancárias vítimas de violência doméstica poderão escolher se preferem trabalhar em domicílio, ou nas dependências do banco.
Assédio sexual
A nova cláusula sobre assédio sexual fará repúdio à esta prática nos bancos e os gestores e funcionários passarão por treinamento para prevenção e esclarecimento sobre possíveis consequências. Também está em debate a participação das entidades sindicais no canal de denúncias a ser criado, assim como o acompanhamento dos casos pela comissão bipartite de diversidade que já existe.
Assédio moral e cobrança de metas
O tema será pautado na primeira reunião de negociação de 2023 dos bancos que têm comissões de empresa (COEs). Os bancos que não têm COEs deverão realizar reunião específica com a representação dos bancários para tratar do tema, a pedido do sindicato.
Avaliação – “Após dois meses e meio de duras negociações, o Comando dos bancários com muita luta, conseguiu reverter propostas rebaixadas apresentadas pelos bancos e arrancou uma proposta que na sua totalidade valoriza os bancários, pois garante todos os direitos já conquistados e avanços importantes, como a inclusão da clausula de teletrabalho na CCT, no combate ao assédio sexual e com cláusula para a questão das metas e assédio moral, orientamos pela aprovação”, disse Antônio Marcos de Barros, presidente do Sindicato.
Fonte: Federação dos bancários de SPMS