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fevereiro 11, 2018

Bancos eliminaram 17,9 mil postos de trabalho em 2017

Salários dos bancários contratados correspondem a apenas 56% da remuneração dos demitidos; nos nove primeiros meses, as cinco maiores instituições lucraram R$ 54 bilhões, aumento de 20,4% em relação ao mesmo período de 2016 Em 2017, o bilionário e concentrado setor bancário brasileiro manteve sua perniciosa tradição de lucros estratosféricos e eliminação de milhares de postos de trabalho. Foram 17.905 vagas cortadas no ano passado. Apenas em dezembro, 2.311 bancários foram demitidos e 2.117 contratados, saldo negativo de 194 vagas. E persistiu a tendência de demitir quem ganha mais e contratar pagando menos. Durante todo o ano, os dispensados ganhavam em média R$ 7.456. Já a média salarial dos contratados foi de R$ 4.139, o que representa apenas 56% da remuneração dos desligados. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pelo Ministério do Trabalho. Por outro lado, os cinco maiores bancos que atuam no país (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander) lucraram R$ 54 bilhões apenas nove primeiros meses de 2017, crescimento de 20,4% em relação ao mesmo período de 2016. Os dados do quarto trimestre ainda não foram divulgados. Esses cinco bancos empregam por volta de 90% de todos os bancários, segundo dados dos balanços das próprias instituições financeiras e do Ministério do Trabalho. Apenas com o que cobram de tarifas dos clientes, conseguem pagar todas as suas folhas salariais e ainda sobram R$ 20,5 bilhões. Esses dados comprovam que os bancos seguem com sua política de exploração do país ao atingirem lucros obscenos por meio de tarifas e juros extorsivos, ao mesmo tempo em que demitem milhares de pais e mães de família sem a menor justificativa, já que os resultados das instituições financeiras só aumentam, assim como a sobrecarga de trabalho que gera tantos adoecimentos entre os funcionários remanescentes. A cláusula que determina a criação desses centros foi assinada pelo Comando Nacional dos Bancários e pela Fenaban (federação dos bancos) em setembro do ano passado.Cobramos que os bancos implantem os centros para garantir a manutenção dos empregos.

Salários dos bancários contratados correspondem a apenas 56% da remuneração dos demitidos; nos nove primeiros meses, as cinco maiores instituições lucraram R$ 54 bilhões, aumento de 20,4% em relação ao mesmo período de 2016

Em 2017, o bilionário e concentrado setor bancário brasileiro manteve sua perniciosa tradição de lucros estratosféricos e eliminação de milhares de postos de trabalho. Foram 17.905 vagas cortadas no ano passado. Apenas em dezembro, 2.311 bancários foram demitidos e 2.117 contratados, saldo negativo de 194 vagas.

E persistiu a tendência de demitir quem ganha mais e contratar pagando menos. Durante todo o ano, os dispensados ganhavam em média R$ 7.456. Já a média salarial dos contratados foi de R$ 4.139, o que representa apenas 56% da remuneração dos desligados. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pelo Ministério do Trabalho.

Por outro lado, os cinco maiores bancos que atuam no país (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander) lucraram R$ 54 bilhões apenas nove primeiros meses de 2017, crescimento de 20,4% em relação ao mesmo período de 2016. Os dados do quarto trimestre ainda não foram divulgados.

Esses cinco bancos empregam por volta de 90% de todos os bancários, segundo dados dos balanços das próprias instituições financeiras e do Ministério do Trabalho. Apenas com o que cobram de tarifas dos clientes, conseguem pagar todas as suas folhas salariais e ainda sobram R$ 20,5 bilhões.

Esses dados comprovam que os bancos seguem com sua política de exploração do país ao atingirem lucros obscenos por meio de tarifas e juros extorsivos, ao mesmo tempo em que demitem milhares de pais e mães de família sem a menor justificativa, já que os resultados das instituições financeiras só aumentam, assim como a sobrecarga de trabalho que gera tantos adoecimentos entre os funcionários remanescentes.

A cláusula que determina a criação desses centros foi assinada pelo Comando Nacional dos Bancários e pela Fenaban (federação dos bancos) em setembro do ano passado.Cobramos que os bancos implantem os centros para garantir a manutenção dos empregos.

Fonte: SP Bancários