Fenaban se recusa a garantir emprego
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) manifestou hoje (25), durante a quarta rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, discordância em incluir a garantia de emprego na nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Quanto aos novos tipos de contratos previstos na legislação trabalhista (terceirizado, intermitente e temporário), em vigor desde novembro do ano passado, a “Fenaban nega a aplicação; porém, não concorda em incluir a proibição na CCT”, destaca o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS, Reginaldo Breda, que participou da quarta rodada, realizada em São Paulo.
A Fenaban, no entanto, aceitou analisar a proposta de CCT para todos os bancários, independente da remuneração ou escolaridade, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da citada legislação trabalhista.
Bancos de horas: Sem consenso. O Comando não aceita acordos individuais e compensação em seis meses. A Fenaban assumiu compromisso em apresentar uma nova proposta.
Gratificação de função: O Comando reivindicou a manutenção. Ou seja, os bancos não podem reduzir ou cortar a gratificação/comissão. A Fenaban não concorda.
Home office: A Fenaban informou que vai propor um modelo hibrido (trabalho no banco e em casa). O Comando ressaltou que qualquer proposta deve contemplar medidas de prevenção à saúde.
Tecnologia: O Comando propôs a criação de uma comissão bipartite para discutir e acompanhar as mudanças tecnológica e os impactos sobre o emprego bancário. A proposta será analisada pela Fenaban.
Agência digital: Os serviços devem ser prestados exclusivamente por bancários. A Fenaban dará resposta na próxima rodada.
Homologação: As rescisões dos contratos de trabalho devem ser homologadas nos sindicatos. A nova legislação trabalhista permite que o serviço seja executado fora das entidades sindicais. A proposta será analisada pela Fenaban.
Rodada dia 1º: A quinta rodada será realizada no dia 1º de agosto. Na pauta, as cláusulas econômicas.
Fonte: FEEB