Santander nega demissões e metas abusivas
Durante reunião realizada na última quarta-feira, dia 1, com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), a diretora de Relações Sindicais do Santander, Fabiana Ribeiro, negou o descumprimento de compromisso assumido com os Sindicatos, que estabelece garantia de emprego durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo Fabiana Ribeiro, as demissões apontadas pelos sindicatos, são “ajustes ocasionais decorrentes de performance”.
Durante a reunião o Banco deixou claro que o tema ‘demissões’ não será mais discutido. Para Patrícia Bassanin, representante da Federação na COE, “a postura do Santander é intolerável. Apesar de apresentar lucratividade no primeiro trimestre deste ano, aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2019, totalizando ganho de R$ 3,9 bilhões, não cumpre compromisso assumido e nem o que escreve, num claro gesto de desrespeito aos funcionários”.
Metas
Com relação às metas, a diretora de Relações Sindicais afirmou que não são abusivas, em tempos de pandemia e ainda que o número de produtos a serem vendidos por funcionário foi reduzido e o programa “Motor de Vendas” elogiado pelos bancários. De acordo com o COE, no dia a dia, a cobrança intensiva por metas persiste e tem resultado em medo e adoecimento dos bancários.
Uma nova rodada de discussões estavam previstas para sexta-feira, dia 3, mas foi cancelada.
Fonte: Federação dos Bancários SP/MS