Sindicato pede apoio ao prefeito de Caraguatatuba por melhores condições no atendimento da Caixa

No dia 09 de maio, o Sindicato se reuniu com o prefeito de Caraguatatuba, Aguilar Junior para pedir apoio e união na luta contra o descaso que vem ocorrendo na única agência da Caixa instalada na região central da cidade.

Durante a reunião o presidente do Sindicato, Geraldo Soares dos Santos, relatou os abusos e as dificuldades enfrentadas pelos empregados, clientes e usuários no dia a dia. O prefeito informou que também tem recebido inúmeras reclamações do atendimento prestado a população e que estará se reunindo com a Superintendência da Caixa para cobrar a abertura de uma nova agência. “Vamos protocolar o pedido e anexar o abaixo assinado com cerca de 2 mil assinaturas da população solicitando a instalação de uma nova agência. O tempo de espera na fila é desumano, principalmente para os mais idosos”, disse o prefeito.

A ideia da Prefeitura, é que a nova agência seja instalada na região sul da cidade, descentralizando o atendimento. Além do prefeito e do presidente do Sindicato, participaram da reunião o secretário de Governo, José Mendes de Souza Neto e os dirigentes do Sindicato Rafael Rodrigues, João Oliveira Júnior, Jair Santos e Antônio Marcos de Barros.

Ação
O abaixo assinado é resultado da ação promovida pelo Sindicato nos dias 05 e 06 de abril, onde foram colhidas cerca de 2 mil assinaturas. “A população participou efetivamente da atividade, fizeram questão de assinar e relataram o tempo de espera na fila, muitos aguardaram mais de 4 horas para serem atendidos. É um desrespeito total do Poder Público em relação ao funcionamento desta agência. Cinco funcionários saíram por conta do Plano de Demissão Voluntária (PDV) e não foram substituídos. Os 22 empregados que trabalham atualmente na agência, sofrem com as péssimas condições de trabalho e com o descaso do banco,” disse Geraldo.

Descaso
A falta de empregados na Caixa é uma realidade nas unidades de todo o país. Para os bancários, as principais consequências são a sobrecarga de trabalho e o alto índice de adoecimento. Já os clientes e a sociedade em geral são obrigados a enfrentar longas filas e demora no atendimento, fato que ocorre diariamente na agência de Caraguatatuba, onde mais de mil pessoas são atendidas em dias de maior fluxo na agência.

A redução de empregados faz parte do processo de desmonte imposto pelo governo Temer, para sucatear ainda mais a Caixa em seu papel social, preparando-a para a privatização, além do objetivo de contratar trabalhadores terceirizados e intermitentes, sem direitos, para suprir as demandas nas agências.

“É uma irresponsabilidade gigantesca sucatear uma empresa tão importante para o país. Essa luta deve ser não só dos trabalhadores do banco, mas de toda sociedade”, disse Jair dos Santos, dirigente do Sindicato e diretor executivo da APCEF.