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junho 28, 2021

Movimento sindical pede prioridade ao Senado Federal na vacinação dos bancários.

Entidades enviaram ofícios ao presidente e às lideranças partidárias do Senado, solicitando urgência na tramitação do PL 1011/2020, já aprovado pela Câmara dos Deputados.

Representantes do movimento sindical enviaram nesta segunda-feira, dia 28, ofício pedindo a aprovação do PL 1011/2020, que inclui a categoria bancária como grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a COVID-19, ao presidente Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e às lideranças partidárias no Senado Federal.
O Projeto de Lei já foi aprovado pela Câmara Federal em votação no último dia 17 de junho.
Para o secretário-geral da FEEB-SP/MS, Reginaldo Breda, é fundamental que os bancários sejam priorizados nas campanhas de imunização. “Essa é uma reivindicação de toda a categoria, que vem somando esforços no sentido de dar celeridade à vacinação dos bancários, uma vez que desde o início da pandemia, em 2020, esses trabalhadores ficaram na linha de frente”, afirma.

Um ofício foi entregue, também, ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explicando que a “característica física do ambiente de trabalho propicia a maior concentração do vírus e o evidente contágio e, devido aos necessários cuidados com a segurança, as agências bancárias são fechadas e não oferecem ventilação e nem circulação natural de ar.”

Desligamentos por mortes no setor
De acordo com o “Boletim Emprego em Pauta”, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), publicado em maio deste ano, o número de desligamentos por morte de trabalhadores com carteira assinada cresceu 71,6% na comparação entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021. “Entre mais de 20 setores econômicos analisados as ‘Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados’, na qual os bancários estão enquadrados, foi o terceiro com maior variação no número de desligamentos por morte no 1º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020, com variação de 114,6%”, afirmou Gustavo Cavarzan, economista do Dieese.

Fonte: Federação dos bancários de SPMS