Coronavírus: Comando Nacional dos Bancários cobra, e comitê de crise com Bancos é criado
O Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), na última segunda-feira, dia 16, para cobrar posicionamento do setor sobre medidas para proteção de bancários e clientes diante do avanço do Coronavírus.
O que ficou acertado: A criação de um comitê bipartite de crise, para acompanhamento do tema e implementação de comunicação preventiva, que tem um impacto na vida do trabalho e no dia a dia das pessoas.
A Fenaban vai se reunir com 157 bancos, hoje dia 18 e fará as seguintes orientações:
• Limpeza e higiene: reforçar limpeza e higiene em todos os locais de trabalho, conforme orientação do Ministério da Saúde, e fazer orientações aos funcionários;
• Cancelamento de eventos, treinamentos e reuniões que tenham aglomerações; Cancelamento de viagens. E adoção de quarentena para bancários que voltarem de viagens ao exterior;
• Fenaban orientará que bancários que estão no grupo de risco, como gestantes, idosos, diabéticos, doentes cardíacos, entre outros, possam fazer teletrabalho (home office);
• Vacinação: antecipar a campanha de vacinação da gripe para 15 de abril.
O Comando Nacional reivindicou:
• Suspensão das metas, uma vez que vários bancários acabam trabalhando doentes para cumprir as metas;
• Ultratividade: a ultratividade da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, ou seja, que a CCT continue em vigor mesmo que não seja renovada após 31 de agosto de 2020, que é a data de sua validade. Essa medida é necessária uma vez que, para a Campanha Nacional da categoria, é necessário que se façam encontros por bancos, conferências estaduais e nacional, e alguns estados já decretaram ou ainda podem decretar a proibição de aglomerações, o que impedirá a realização do processo democrático necessário para a elaboração de nossa pauta de reivindicações;
• Antecipação das férias: outra reivindicação é que, quando não for possível fazer home office, que os bancos antecipem as férias de bancários e bancárias que têm filhos e que não têm com quem deixá-los, diante da suspenção das aulas em grande parte das escolas;
• Caso suspeito: o Sindicato solicitou que os bancos suspendam temporariamente o trabalho em locais onde houver algum caso suspeito;
• Suspensão temporária de agências que funcionam em hospitais e aeroportos;
• Suspensão de demissões: os bancos declararam que “não há conexão desse tema com a pandemia”.
“Os bancos já estão implantando algumas dessas medidas e outras questões serão discutidas pelo comitê de crise. É muito importante que os bancários nos informem os casos de não cumprimento das orientações do banco nas agências e diante de dúvidas procurem imediatamente o Sindicato”, orienta Antônio Marcos de Barros, presidente do Sindicato.
Fonte: SEEB São José dos Campos e Região