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agosto 28, 2020

Banco do Brasil insiste em cortes de direitos

Em reunião de negociações com a representação dos funcionários do Banco do Brasil, ontem  quinta-feira dia 27, o Banco do Brasil manteve a proposta de corte de direitos dos funcionários previstos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em vigência até 31 de agosto.

O BB quer cortar 50% no programa próprio da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR); reduzir de três para apenas um ciclo avaliatório do programa de Gestão de Desempenho Profissional (GDP); e proibir a acumulação e venda dos cinco dias de folga a que os funcionários têm direito a cada ano.

Alteração na GDP

Na avaliação do Sindicato a proposta do BB é promover uma alteração na cláusula 49 do nosso acordo coletivo, com o objetivo de facilitar o decomissionamento. A mesa não aceita tal mudança pois na avaliação da representação dos funcionários, essa alteração permitirá mais pressão no cumprimento de metas.

Abonos

Além do corte na PLR e da facilitação para os descomissionamentos, o Banco do Brasil também quer impedir que os funcionários convertam os dias de folga não utilizados em pecúnia, ou seja, impedir o recebimento destes dias em dinheiro. Os funcionários também não poderão acumular essas folgas, terão que utilizá-las durante o ano.

Intervalo na jornada

Também não houve avanço sobre o registro no sistema do intervalo de 15 ou 30 minutos para quem cumpre jornada de seis horas. No BB, o bancário com jornada de seis horas cumpre, na verdade, seis horas e 15 minutos, ou seis horas e 30 minutos. A reivindicação é que os 15 minutos ou dos 30 minutos de intervalo sejam considerados como parte da jornada de seis horas, como ocorre atualmente na Caixa.

Fonte: Federação dos Bancários de SPMS