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março 24, 2021

Após constantes cobranças do movimento sindical bancário, o Santander anunciou, nesta quarta-feira, dia 24, novas medidas diante do avanço da pandemia no país. Veja os pontos do comunicado do banco:

  • As equipes nos edifícios centrais serão ainda mais reduzidas. “Cada vice-presidente irá indicar quais equipes irão trabalhar de forma presencial ou remotamente ou aquelas que estarão em feriado nas cidades que anteciparam.
  • Esses dias serão compensados com o banco de horas existente em cada vice-presidência em até 6 meses. Cada colaborador deve gerenciar seu bancos de horas juntamente com seu/sua gestor (a).”
  • Rede de agências: segundo o banco será fechado um grande número de lojas nas próximas duas semanas e o horário de atendimento ao público será reduzido para até 14h. A equipe de varejo informará quais lojas estarão temporariamente fechadas, e as equipes dessas lojas poderão ser direcionadas para ajudar no atendimento aos clientes de forma remota.
  • Atendimento: o Santander diz que orientará os clientes, enviando comunicação específica, para que privilegiem o uso dos canais digitais.
  • Banco informou que antecipará 100% do 13º salário a todos, com pagamento já no próximo dia 30 de abril.
  • Banco reforçou a disponibilidade do PAPE (atendimento psicológico durante a pandemia) 24 horas por dia, 7 dias na semana.

O Santander também garantiu ao Sindicato que o atendimento ao público nas agências será apenas para serviços essenciais, como pagamento de benefícios e desbloqueio de cartões. Para isto será mantido um contingente mínimo de funcionários que pode variar entre 15% e 40% do quadro, a depender da localidade e do fluxo de pagamentos. Informou ainda que os departamentos também terão redução do quadro no presencial.

Os sindicatos de bancários e o Comando Nacional dos Bancários concordam com as medidas, tendo discordância apenas na compensação das horas trabalhadas nos feriados. “Os acordos coletivos de trabalho vigentes garantem que as horas trabalhadas em feriados sejam pagas. Vamos tomar as medidas cabíveis em relação a isso”, diz Lucimara Malaquias, que coordena a mesa de negociação com o banco.

Fonte: Federação dos bancários de SPMS.