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abril 18, 2019

Santander lidera ranking de reclamações do BC no 1º trimestre

O Santander liderou o ranking de reclamações processadas pelo Banco Central contra grandes bancos e financeiras no primeiro trimestre de 2019. No trimestre anterior, o BB liderava a relação. Bradesco e Caixa fecharam os três primeiros meses deste ano na segunda e terceira posições, respectivamente.

O ranking é construído com base em um indicador que leva em conta a proporção entre queixas recebidas nos canais de atendimento da autoridade monetária e consideradas procedentes e o número de clientes de cada banco. No total, o BC recebeu 11.628 reclamações que foram consideradas procedentes no primeiro trimestre, um aumento de 4,8% em relação ao trimestre anterior. O dado inclui também as reclamações contra instituições de pequeno porte.

As principais queixas disseram respeito à oferta inadequada de informações sobre produtos e serviços (2.094), irregularidades em operações e serviços relacionados a cartões (1.277) e relacionadas a outros segmentos, como problemas com débito automático, cobrança em duplicidade, etc (976). São consideradas procedentes as queixas em que se verifica indício de descumprimento de lei ou regulamentação cuja competência de supervisão seja do BC.

No primeiro trimestre, o Santander, com um total de 43,755 milhões de clientes, teve 1.135 queixas consideradas procedentes, o que gera um índice de 25,93. O Bradesco, recebeu 2.239 reclamações, para um universo de 95,881 milhões de clientes, com índice de 23,35. A Caixa teve 2.121 reclamações, para um total de 91,216 milhões de clientes, com índice de 23,25.

Entre bancos e financeiras com menos de 4 milhões de clientes, a liderança do ranking ficou com a Facta Financeira, com 76 reclamações em um universo de 71.267 clientes, o que dá um índice de 1.066,41. O segundo lugar ficou com a Modal, com 130 reclamações para 155.940 clientes, o que dá um índice de 833,65. E o terceiro foi o Novo Banco Continental, com 23 reclamações para 41.114 clientes, levando a um índice de 559,42.

Fonte: Valor Econômico / CONTEC