COE e Itaú discutem revisões nos programas de remuneração.
Durante a reunião foram apresentadas modificações nos programas. O movimento sindical deve elaborar contraproposta em breve.
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú realizou na quarta-feira (28), em São Paulo, uma reunião com a direção do banco para debater questões relacionadas à remuneração dos funcionários.
Durante o encontro, o banco apresentou alterações nos programas de remuneração. Uma das mudanças notáveis foi no Programa Decola, que agora abrange apenas uma parte dos funcionários, incluindo agentes de negócio caixa e líderes de tesouraria, e passa a ser pago trimestralmente.
Além disso, o Programa GERA foi discutido com duas modalidades distintas. O GERA Trimestral teve mudanças significativas, passando de avaliações e pagamentos mensais para trimestrais, enquanto o GERA Semestral conta com oito índices de avaliação e é pago na mesma data da Participação nos Lucros e Resultado (PLR), optando sempre pelo valor maior entre os dois.
Representantes da COE enfatizaram a importância de melhorar a remuneração dos funcionários, questões relacionadas às metas inatingíveis e à modificação das metas durante o período de vigência e pontuaram, também, a necessidade de negociação com o movimento sindical.
O banco Itaú se comprometeu a enviar a apresentação completa dos programas para todos os sindicatos, e uma reunião está agendada para o próximo dia 2 de abril, onde o movimento sindical apresentará uma contraproposta com a anuência de suas bases.
O objetivo da COE , com a retomada da mesa, é apresentar propostas e apontar as dificuldades que os bancários e bancárias estão enfrentando.
Walmir Gomes, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), participou da reunião e enfatizou a importância de garantir que as metas estabelecidas sejam realistas e alcançáveis para os trabalhadores bancários. “É fundamental que haja transparência e diálogo contínuo entre o banco e o movimento sindical para assegurar uma remuneração justa e condizente com o esforço e dedicação dos funcionários”, destaca Walmir.
Fonte: Federação dos bancários de SPMS.