Lucro da Caixa cresce 34% no 2º tri e soma R$ 3,4 bilhões
No acumulado no 1º semestre, o banco federal registrou lucro de R$ 6,655 bilhões, ‘o melhor da história do banco’ para um semestre, conforme a CONTEC adiantou.
Fachada da Caixa Econômica Federal, no Centro do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)Fachada da Caixa Econômica Federal, no Centro do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)
Fachada da Caixa Econômica Federal, no Centro do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)
A Caixa Econômica Federal divulgou nesta segunda-feira (20) que teve um lucro líquido de R$ 3,464 bilhões no 2º trimestre deste ano. O resultado é 33,9% maior que em igual período de 2017. Na comparação com o 1º trimestre (R$ 3,2 bilhões), a alta foi de 8,6%.
No acumulado no 1º semestre, o banco federal registrou lucro de R$ 6,655 bilhões, alta de 63,3% na comparação com o ano passado. Segundo a Caixa, resultado nominal “é o melhor da história do banco” para um semestre.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio, o termômetro de rentabilidade, alcançou 15,4% no 1º semestre de 2018, avanço de 6,3 pontos percentuais contra o registrado 1 ano antes.
Segundo a Caixa, o resultado foi puxado impulsionado pela redução das despesas administrativas, menor gasto com provisão para calotes e pelo crescimento de 6,5% nas receitas com serviços.
As despesas com provisão para crédito de liquidação duvidosa totalizou R$ 7,1 bilhões em junho, redução de R$ 3,2 bilhões em relação ao registrado no primeiro semestre de 2017.
Já as despesas de pessoal reduziram 7,5% no semestre, “em função, principalmente, da diminuição do quadro em virtude dos programas de demissão voluntária”.
A Caixa conquistou 4,5 milhões de novos clientes em 12 meses, totalizando ao final de junho 90,8 milhões de correntistas e poupadores, sendo 88,1 milhões de pessoas físicas e 2,8 milhões de pessoas jurídicas.
Carteira de crédito cai
A carteira de crédito total da Caixa, entretanto, caiu 2,9% em 12 meses, para R$ 695,3 bilhões, influenciada pela redução de 25,7% na carteira de pessoa jurídica.
Apesar do encolhimento, o banco destacou que houve o crescimento nas linhas de menor risco, como habitação e infraestrutura, e redução da exposição nas carteiras comerciais, “tendo como efeito a redução da provisão para devedores duvidosos”.
Mesmo diante do recuo do crédito, a Caixa informou que manteve sua participação no mercado superior a 20% e melhorou a qualidade da carteira. “O índice de inadimplência de 2,50%, recuou 0,4 ponto percentual em comparação ao primeiro trimestre de 2018, e permaneceu estável em relação ao primeiro semestre de 2017”, destacou.
Já a poupança atingiu saldo de R$ 283,2 bilhões ao final do semestre, avanço de 8,4% em 12 meses.
Crédito imobiliário
O saldo da carteira de crédito habitacional teve alta de 3,6% em 12 meses, totalizando R$ 437,5 bilhões em junho, dos quais R$ 250,9 bilhões com recursos FGTS e R$ 185,6 bilhões com recursos da caderneta de poupança. Apesar do avanço da concorrência neste segmento, a Caixa informou que segue líder desse mercado com 69,3% de participação.
Lucro dos maiores bancos do Brasil cresce 17% no 2º tri
Comparativo com outros bancos
O lucro da Caixa no 2º trimestre, superou o do Banco do Brasil e o do Santander.
O maior lucro no período entre os bancos foi o do Itaú, com R$ 6,244 bilhões, resultado 3,8% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
O Bradesco teve lucro líquido de R$ 4,528 bilhões, alta de 15,77% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O Banco do Brasil reportou lucro líquido de R$ 3,135 bilhões, resultado 19,7% maior na comparação anual.
Já o Santander teve lucro líquido de R$ 2,97 bilhões, um crescimento 58% na comparação com o 2º trimestre do ano passado.
Fonte: G1 / CONTEC