Nossa Historia
O Sindicato dos Bancários de São José dos Campos e Região foi fundado em 21 de Janeiro de 1964, nasceu durante os efervescentes anos 60 quando começavam as lutas e conquistas da categoria bancária. Na campanha salarial de 1961, configurava-se a terceira maior greve da categoria, chamada “Greve da dignidade”, que resultou em nada menos que 60% de reajuste, fortalecendo a recém-criada Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec, oficializada em 1959) e a mobilização para a aprovação da Lei 4.090, que instituiu o 13º salário. No ano seguinte, organizados em torno da Contec, mais uma vez os sindicatos da categoria partem para ações unificadas, garantindo direitos como o fim do trabalho aos sábados, abonos semestrais nos salários e anuênio. Mas, a partir de 1964, o golpe militar fere de morte a organização social brasileira e, ao fechar seu círculo opressor com o AI-5, em 1968, atinge duramente os integrantes do movimento sindical, com grande parte de suas lideranças presa ou assassinada e intervenções nas entidades.
Com a retomada dos sindicatos no final da década de 1970, toma posse como presidente do Sindicato Benedito Machado de Siqueira, que passa o mandato em agosto de 1982 para José Armando do Amaral e respectivamente para Luiz Carlos Alvarelli que assume a nova presidência em agosto de 1985 e segue no mandato até o ano de 1995.
Neste mesmo período o Brasil viu nascer o novo sindicalismo brasileiro, que com a aceleração do processo inflacionário provocava perda mensal de 10% no poder aquisitivo dos bancários. Assim, em 10 de setembro de 1985, acontece a maior greve de bancários já registrada, onde cerca de 500 mil trabalhadores cruzaram os braços.
Após anos de administrações turbulentas e após uma eleição tumultuada, em agosto de 1995, toma posse uma nova diretoria, presidida por Antonio Florestan da Silva que passa seu mandato em Agosto de 1997 para Maria de Lourdes de Oliveira, que presidiu o sindicato até agosto de 2015, quando assumiu o atual presidente do sindicato Geraldo Soares dos Santos.
Esta nova diretoria ficou marcada pela renovação, com garra para fazer a diferença, transformou um Sindicato quase falido e desacreditado, numa entidade com credibilidade, força e trabalho.
No ano 2000 o Sindicato de maneira pioneira se uniu a policia militar e civil e criou a “Comissão de Segurança Bancária” com o objetivo de diminuir os assaltos e seqüestros da nossa região. Esta parceria contribuiu para equipar a policia, promover palestras com especialistas em seqüestros, cobrar dos bancos mais segurança e assistência psicológica e o resultado foi à redução drástica de 22 ocorrências de seqüestros em 2000 para 04 em 2002. Hoje, vários sindicatos desenvolvem este trabalho nas suas bases.
Além da forte atuação na luta pelos direitos da categoria, esta diretoria sempre esteve preocupada em oferecer aos bancários benefícios que contribuíssem para uma melhor qualidade de vida.
Nova Sede do Sindicato dos Bancários
Transformamos uma chácara com um mero campo de futebol em um dos clubes mais bonitos da cidade e hoje, o bancário pode desfrutar de horas agradáveis, nas piscinas, churrasqueiras, campo de futebol, lago para pesca e ainda usufruir de um salão de festas completo, com infra-estrutura para 300 pessoas.
Mantemos convênios com escolas, universidades, cursos de pós graduação, e outras empresas que atuam nos mais diferentes ramos, oferecendo descontos especiais aos bancários sindicalizados.
Todos os anos em homenagem ao dia do bancário, é realizada uma grande festa de comemoração, o evento reúne cerca de 2000 pessoas que aproveitam o dia para reencontrar os amigos e saborear um delicioso churrasco, oferecido com carinho pela diretoria.
E o nosso empenho em melhorar cada vez mais as condições de vida do bancário não pára por aí, reinauguramos no dia 24 de Janeiro de 2011 nossa sede, mais ampla, para maior qualidade no atendimento aos bancários da nossa região.
É certo que, ainda há muito para ser realizado, porém estamos convictos que com muito trabalho e união continuaremos firmes na luta, não só para garantir e preservar direitos, mas principalmente para conquistar o que merecemos na parte da riqueza que ajudamos a construir.