COE CONTEC/Santander debate políticas de diversidade com direção do Banco.

Em São Paulo, nesta terça-feira (8), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) da CONTEC/Santander se reuniu com a direção do Banco, na sede da instituição, para debater as políticas de diversidade.

O presidente da CONTEC, Lourenço Prado, e dirigentes sindicais que representam os trabalhadores do Banco em todo o país participaram do encontro, no qual o Santander apresentou as iniciativas implementadas em 2024 para promover a diversidade e inclusão. O diretor do Sindicato de São José dos Campos, João de Oliveira Júnior, integra a Comissão de Empregados do Santander e esteve presente na negociação.

Entre os destaques, estão os programas “Lidere a sua carreira” e “Impulsione a sua carreira”, voltados para o desenvolvimento de mulheres e a promoção da equidade de gênero e raça em cargos de especialista. O Santander informou que 114 mulheres participaram das edições de 2024 desses programas.

Além disso, o Banco reforçou seu compromisso com o crescimento profissional de pessoas negras, por meio dos mesmos programas, que contaram com a participação de 62 profissionais negros em 2024 e também reformulou seus programas de estágio e jovem aprendiz, priorizando a contratação de pessoas negras. Como resultado, 80,7% dos jovens aprendizes e 80,2% dos estagiários contratados foram pessoas negras.

No que diz respeito à inclusão de pessoas com deficiência, o Santander anunciou a oferta de vagas afirmativas e a criação de um banco de talentos específico. Também foi implementado um programa de contratação associado a ações de formação. Atualmente, o banco conta com 2.186 colaboradores com deficiência.

Além da diversidade

Na oportunidade, o Presidente da CONTEC registrou sua preocupação com as constantes notícias de fechamento de agências. “A CONTEC defende a manutenção dos empregos dos bancários(as), que geram lucros cada vez maiores para o banco”, disse Prado.

Ele também pleiteou a melhoria dos serviços da CABESP e mencionou as dificuldades enfrentadas pelos bancários das regiões Centro-Leste, Nordeste, Sul e Norte, onde a assistência médica era prestada por meio de convênios com o BRB Saúde, BNB Saúde e outros, mas que foram rescindidos pelo Santander, precarizando o atendimento aos egressos do Banespa.

Fonte: Contec