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setembro 25, 2023

COE debate emprego, remuneração, agências e segurança bancária com o Itaú.

A reunião foi realizada na ultima quarta-feira, na sede do banco, em São Paulo.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, na última quarta-feira (20), para discutir demandas relacionadas ao emprego, remuneração, agências e segurança bancária.

Na ocasião, a representação dos trabalhadores buscou compreender a estrutura organizacional e as informações sobre cargos e postos de trabalho em todo o Brasil. “Solicitamos informações gerais sobre o número de funcionários, bem como, quantidade de terceirizados, de funcionários que trabalham seis e oito horas, quantidade de funcionários PCD na empresa, e números por raça e gênero. Também solicitamos ao banco, para uma próxima reunião, respostas quanto ao número de plataformas e de agências existentes”, dexplica Walmir Gomes, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB SP/MS).

Segurança

A pauta segurança esteve entre os destaques da reunião. Uma mesa específica para discutir o tema foi acordada entre os participantes. “O objetivo, nesse caso, é termos um espaço próprio para apresentarmos as preocupações e propor soluções para melhoria da segurança dos funcionários nas agências”, explica o representante. Também foi definida uma visita à Central com a finalidade de promover conhecimento de toda a operação.

Agências de Negócios

Também foi discutido o projeto de Agências de Negócios, intensificado nas regiões de São Paulo, Campinas e Goiânia. Membros da COE questionaram uma possível expansão do projeto para demais regiões. “Questionamos quantas agências ainda existem na rua e quantas existem em plataformas. Também queremos saber onde estão localizadas estas agências de negócios e quantos funcionários trabalham e quais horários trabalham”, explica Walmir.

Terceirização

A representação dos trabalhadores também questionou representantes do banco sobre os serviços terceirizados, bem como, as empresas envolvidas e as condições de trabalho dos funcionários terceirizados, incluindo informações relacionadas aos salários e aos benefícios.

REDECARD

A representação dos sindicatos nas empresas do grupo Itaú, como a Redecard foi outro questionamento abordado. De acordo com membros do movimento sindical, a questão é fundamental para garantir que os interesses dos trabalhadores sejam devidamente representados.

A COE enfatizou, ainda, a importância dos esclarecimentos sobre a possibilidade de demissões nos próximos meses.

De acordo com a representação do banco, os motivos dos desligamentos estão relacionados aos problemas de comportamento, desempenho, aposentadorias, entre outros. Também foi enfatizado que o banco conta com cerca de 90 mil empregados, e segue com investimento em admissões e promoções.

“Nessa questão dos desligamentos, o banco informou que dentre as 6.195 contratações, 616 delas estão nas regiões representadas por Sindicatos da Feeb SP/MS”, esclarece Walmir.

GERA

Discussões relacionadas à contratação do programa GERA em regiões da Bahia e Pernambuco, incluindo denúncias de trabalhadores e levantamento dos sindicatos, também foram abordadas. Por fim, a COE questionou as diferenças entre o programa GERA e o que foi chamado de GERINHA, que envolve desafios semanais e cobranças no celular. Em resposta, o banco afirmou que está acompanhando de perto a iniciativa e enxerga como uma maneira de incentivar e motivar os funcionários.

Outros pontos debatidos foram a cláusula 87, que trata de metas e alterações durante o exercício, bem como a orientação aos gestores, cultura de valores do banco, Mapa da Diversidade, que busca aumentar a representatividade de mulheres em cargos de liderança, e fechamento de agências.

A próxima reunião com o banco está prevista para o dia 16 de outubro.

Fonte: Federação dos bancários de SPMS