Itaú: lucro dispara 55,6% em meio à melhora da economia e queda das provisões.
O Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 6,543 bilhões, alta de 55,6% frente o mesmo período de 2020, e um leve avanço de 2,3% frente os primeiros três meses de 2021.
O lucro líquido contábil do Banco, por sua vez, ficou em R$ 7,560 bilhões, uma alta de 120% sobre os R$ 3,424 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
Já o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido (indicador que mede como os bancos investem os recursos de seus acionistas, chamado de ROE) foi de 18,95%, alta de 5,4 pontos percentuais ante o segundo trimestre de 2020 e leve melhora de 0,4 ponto sobre o período entre janeiro e março deste ano.
Enquanto isso, a carteira de crédito ajustada do maior banco privado do país avançou 12% ante o um ano atrás, para R$ 909,05 bilhões, ficando praticamente estável ao que estava no primeiro trimestre de 2021.
“O avanço reflete o desempenho das carteiras de crédito de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas, que avançaram 22,2% e 23,4%, respectivamente, no mesmo período”, avalia o Itaú.
Dentro da carteira de pessoas física, além da expansão do crédito imobiliário (44,4%) e financiamento de veículos (32,3%), o banco destacou o crescimento do crédito consignado (17,3%) e cartão crédito (21,2%), quando comparado ao segundo trimestre de 2020, em decorrência da retomada econômica e consequente redução do isolamento social.
O índice de inadimplência 90 dias, por sua vez, ficou em 2,3%, o que representa uma queda de 0,4 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2020.
Em comunicado ao mercado, o Itaú também apresentou suas projeções revisadas para 2021, passando para entre 8,5% e 11,5% a previsão de crescimento de sua carteira de crédito total. Anteriormente, o banco previa crescer entre 5,5% e 9,5%.
Já a margem financeira com o mercado passou da faixa entre R$ 4,9 e R$ 6,4 bilhões para R$ 6,5 e R$ 8,0 bilhões, ao passo que a projeção da margem com clientes foi mantida entre 2,5% e 6,5%.
O Itaú ainda vê o seu custo de crédito recuando, ficando entre R$ 19 e R$ 22 bilhões este ano, sendo que anteriormente a previsão era que ficasse entre R$ 21,3 e R$ 24,3 bilhões.
Por fim o Banco manteve seu guidance para a receita de prestação de serviços e resultado de seguros com um crescimento entre 2,5% e 6,5%.
Fonte: Infomoney