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janeiro 18, 2019

Paulo Guedes dará detalhes da Reforma da Previdência em Davos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, detalhará a reforma da Previdência que o governo pretende fazer a investidores, políticos e empresários na reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), na próxima semana. O texto da reforma ainda não está fechado, mas deverá ser apresentado ao presidente Jair Bolsonaro antes de ele viajar para participar do fórum.

De acordo com fontes da área econômica, a mensagem de Guedes no fórum será centrada em três pilares: além da reforma da Previdência, as privatizações e a reforma administrativa que está sendo feita pelo governo.

Também serão apresentadas metas para os próximos anos, como a de aumentar a corrente de comércio de 22% do PIB para 30% do PIB até 2020. Para isso, o governo apresentará uma agenda de modernização da estrutura tarifária, com redução das tarifas e de impostos e simplificação para as empresas exportadoras.

“Queremos que a tarifa de importação brasileira tenha queda acentuada, mas vamos ao mesmo tempo melhorar ambiente de negócios para empresas no Brasil”, disse uma fonte da área econômica.

A ideia da equipe de Guedes é que a abertura seja feita ao mesmo tempo em que a carga tributária seja reduzida. O governo planeja começar a acelerar a redução da carga tributária em 2020.

Outra meta é dobrar o porcentual que o País investe em ciência e tecnologia, hoje em 1% do PIB, nos quatro anos de governo. A ideia que Guedes passará é que o governo quer reduzir o peso dos impostos para as empresas para sobrar espaço para que elas façam esses investimentos.

Parte da mensagem de Guedes é explicar como está a economia brasileira e reforçar que o governo quer fazer a lição de casa e “igualar o jogo”. “Davos será muito importante para a atualização da imagem do Brasil. Vamos deixar a visão de que não apenas estamos dispostos à lição de casa, mas também à construção de uma economia moderna” afirmou. “Os Alpes suíços também ouvirão a mensagem de que queremos tirar o estado do cangote do brasileiro.”

Fonte: Estadão / CONTEC