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agosto 2, 2018

Seminário da UGT-SP reuniu sindicalistas e convidados de todo o Estado de São Paulo em Praia Grande

Durante os dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto, dirigentes de todo o estado de São Paulo, debateram sobre temas como: sindicalismo na conjuntura nacional, negociações coletivas pós-reforma trabalhista e financiamento sindical.
Representaram o Sindicato o presidente Geraldo Soares dos Santos, os dirigentes Camilo José Preto, Michel Eliton dos Santos Pereira e Débora Ferreira Machado, que participou da mesa durante a abertura do evento. A dirigente que ocupa o cargo de secretária de organização e políticas sindicais da UGT/SP enfatizou a importância do seminário em contribuir na busca de soluções para o momento de crise enfrentada pelo movimento sindical e pelos trabalhadores.

Os mais de 200 sindicalistas contaram com a participação de um grupo de especialistas de altíssimo nível, dentre eles o professor Jessé Souza. O sociólogo discorreu sobre aspectos históricos do Brasil que acometem a classe trabalhadora até hoje. “O domínio exercido é para ‘imbecilizar’ o povo construindo mentiras que passam pela grande imprensa, escolas e universidades. Somos herdeiros, filhos da escravidão. A reforma trabalhista mostra a continuação da escravidão no Brasil, enfraquece os sindicatos para impor um nível de exploração absurdo. Diante disso, o sindicalismo tem de mobilizar o povo porque as ideias da classe dominante se multiplicam”, explicou.

No final do Seminário, os dirigentes aprovaram um documento com diretrizes unitárias a serem aplicadas pela central estadual.

São eles:
1) Desenvolver e incentivar ações unitárias de resistência à reforma trabalhista como com a assinatura de convenções e acordos que mantenham e ampliem direitos.
2) Realizar eventos regionais para subsidiar os sindicatos filiados como na sindicalização, na comunicação, na uniformidade de ações sindicais e junto a outros temas ligados ao mundo do trabalho, participando de manifestações contra as reformas neoliberais, a exemplo da previdenciária e no ato de 10 de agosto, organizado pelas centrais e denominado “Dia do Basta! Em defesa do emprego, da aposentadoria e dos direitos trabalhistas! Dia Nacional de mobilização e paralisações”.
3) Ter presença efetiva nos locais de trabalho. Sindicalizar, inclusive para a UGT-SP, e valorizar a representatividade.
4) Investir na formação político-sindical.
5) Atuar firmemente pelas eleições dos legítimos representantes dos trabalhadores nas eleições de 7 de outubro.

Acesse o site da UGT e saiba mais.