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maio 1, 2018

1 DE MAIO: Dia Internacional do Trabalho

Neste 1º de maio, Dia Internacional do Trabalho, é momento de reflexão sobre a valorização do trabalhador, que constrói Nações, mas que nem sempre tem o reconhecimento que lhe é devido, e nem mesmo tem seus direitos respeitados. Comemoramos as vitórias dos trabalhadores: melhorias nas condições de trabalho, salários melhores e, o fim da escravidão.Mas, neste momento de festa, temos que elevar a consciência política e da classe trabalhadora. Porque agora, mas do que nunca, precisamos destacar a necessidade de continuarmos UNIDOS e FORTES, combatendo injustiças em nome de uma sociedade mais justa e democrática.

No ano passado, todos nós, trabalhadores brasileiros, sofremos um duro golpe, que modificou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ampliou a terceirização e precarizou as relações entre patrão e trabalhador. Abriu-se brechas para contratações sem carteira assinada; tentaram desmontar as entidades representativas; aniquilaram o direito de mulheres gestantes de não trabalhar em ambiente insalubre; entre outros direitos que nos foram retirados.

No Congresso Nacional, a luta continua. Ainda estamos a debater a questão da Reforma Previdenciária. É verdade que nosso sistema previdenciário necessita de ajustes e correções, para evitar distorções, mas não podemos invoca-las para proceder o fim dos direitos da classe trabalhadora e da sociedade brasileira.

E, não há como falarmos em vitórias sem falarmos em lutas: lutas pela melhoria dos salários, lutas pelas melhorias das condições de trabalho, lutas pela melhoria da segurança no trabalho, lutas pela preservação dos empregos e, sobretudo, lutas por uma sociedade mais justa, com acesso universal e igualitário de todos à saúde, educação, cultura, ciência, tecnologia, pesquisa, inovação, justiça, previdência e lazer.

HISTÓRIA DO 1º DE MAIO – A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Internacional dos Trabalhadores, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em 26 de setembro de 1924 que esta data se tornou oficial, após a criação do decreto nº 4.859 do então presidente Arthur da Silva Bernardes. Neste decreto, Arthur Bernardes estabeleceu a data como feriado nacional, que deveria ser destinado à comemoração dos mártires do trabalho e confraternização das classes operárias.

Porém, nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar a data para divulgar a criação de leis e benefícios trabalhistas. O caráter de protesto da data foi deixado de lado, passando assumir um viés comemorativo. Vargas passou a chamar a data de “Dia do Trabalhador”. (www.suapesquisa.com)

Fonte: CONTEC