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fevereiro 13, 2019

Dia Nacional de Luta no BB

Funcionários do Banco do Brasil em todo o país realizam, amanhã, dia 14, um Dia Nacional de Lutas contra os descomissionamentos

Os bancários do Banco do Brasil realizam, amanhã dia 14, o Dia Nacional de Luta contra os descomissionamentos no banco. Nos últimos dias uma nova onda de descomissionamentos no Banco do Brasil fez novas vítimas com a perda do cargo e redução de salário via Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP). Isso porque, o novo modelo de gerenciamento das dependências, com as Superintendências Centralizadoras, tem feito à distância uma maior pressão sobre os administradores para descomissionar mesmo sem observar os critérios históricos. O Banco investiu milhões de reais no desenvolvimento da ferramenta, com treinamento de gestores e demais funcionários para efetivar a aplicação da GDP. Contudo, o dinheiro investido está sendo jogado fora pois não se adota mais os critérios de avaliação em 360º conforme propagado. Agora, para retirar o cargo dos funcionários, basta uma nota abaixo da média vinda do superior que o banco entende que pode efetivar o descomissionamento.

Banco altera critérios ao longo do tempo e gera terrorismo
A média das notas que historicamente era utilizada para avaliação de desempenho foi alterada ao longo dos anos pelo Banco do Brasil e os funcionários não entendem mais os critérios adotados. O efeito imediato dessas ondas de descomissionamento é o terrorismo com todo os demais funcionários, principalmente os gerentes de relacionamento.

Acordo coletivo assinado com os sindicatos protege os funcionários
Consta no acordo coletivo que o Banco observará três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, como requisito para dispensa de função ou de comissão em extinção de funcionário. A falta de critérios e de transparência nas avaliações tem causado perplexidade nos funcionários que têm denunciado que as Superintendências estão pressionando os gestores imediatos a cortar o cargo e salários dos funcionários, mesmo sem critérios claros.

Superintendências dos escritórios digitais passam por cima das unidades
Uma informação apurada pelos Sindicatos é que os novos superintendentes nacionais tem pressionado os gerentes a fazer o descomissionamento, uma vez que ele sequer conhece o funcionário que vai perder o cargo e ter redução de salário. Esse modelo de gerenciamento à distância cria o que os funcionários estão chamando de “gerenciamento desumanizado”, já que sem conhecer os funcionários, as novas Superintendências tratam os gerentes de relacionamento com descaso e sem observar as ferramentas básicas da gestão de pessoas.

O Sindicato orienta os funcionários a acompanhar de perto a sua avaliação, com as anotações e comentários necessários, pois muitos gestores não anotam na GDP os feedbacks positivos com o objetivo de dificultar futuros questionamentos sobre critérios adotados.